Conhecer os juros totais a serem pagos no caso de financiamento de imóvel é uma informação importante para quem analisa essa possibilidade de aquisição do apartamento ou da casa própria. Por isso, vamos falar sobre a relação do IPCA com o financiamento imobiliário e explicar esse ponto. Confira.
Índice
1. O que é IPCA
2. Então qual a relação entre IPCA e financiamentos imobiliários?
3. Como lidar com essa realidade
O que é IPCA
O IPCA é o Índice de Preços ao Consumidor Amplo. É um índice desenvolvido para manter registro do aumento dos (principais) produtos e serviços no Brasil. Ou seja, inflação. Seu responsável é o IBGE.
E a pesquisa para determiná-lo analisa os preços de mais de 300 produtos e serviços (feijão, arroz, Uber, etc.), 400 mil preços e 30 mil estabelecimentos consultados.
Há também uma espécie de peso atribuído aos dados, de maneira que o custo do arroz em São Paulo, por exemplo, importa mais que em regiões menores e menos populosas do país. O resultado disso é um percentual que mede o aumento dos preços em um determinado período de tempo.
Leia também sobre a Taxa SELIC e saiba como ela impacta o financiamento imobiliário.
Esse percentual é usado, por exemplo, pelos governos para estabelecer metas econômico-políticas, como referência para rendimentos em aplicações financeiras (Tesouro Direto) e, no mercado imobiliário, como taxa de referência para a cobrança de juros.
Para essa questão, o IPCA tornou-se uma opção desde 2019. Antes disso, o mais comum era usar a Taxa Referencial (TR), que é outro índice como o IPCA. Em ambos os casos, são somados a uma taxa prefixada de juros.
Então qual a relação entre IPCA e financiamentos imobiliários?
Caso ainda não tenha ficado claro, a relação entre IPCA e financiamentos imobiliários é: O IPCA, somado a uma taxa pré-fixada de juros, determina os juros totais a serem pagos em um financiamento imobiliário.
Lembra que citamos a TR? Não vamos nos aprofundar em sua definição, mas uma diferença básica entre os dois é que a variação do IPCA é bem menos previsível.
E isso é uma questão ambivalente. Por quê? Porque o IPCA tanto pode ser baixo, quanto alto. E como isso varia mais, os juros a serem pagos não são tão estáveis.
Como lidar com essa realidade
O primeiro passo é a pesquisa. O IPCA foi introduzido às taxas de juros de financiamento do mercado imobiliário para aumentar as possibilidades do cliente. Nesse sentido, pode ser uma boa prática quando uma empresa oferecer tanto opções de financiamento baseadas nesse índice, quanto em outros, como o TR.
O segundo, concomitante com o primeiro, é o planejamento. Se você decidir comprometer-se com um financiamento baseado no IPCA, deve estar ciente da possibilidade das variações de juros serem maiores que em outras opções. Por isso, vale acumular reservas financeiras maiores.
Terceiro, em uma eventualidade de juros exacerbados, vale saber que é possível, em alguns casos, tanto negociar uma troca na modalidade de financiamento, quanto fazer portabilidade entre diferentes bancos.
Lembre-se: o banco geralmente vai preferir ser pago, mesmo que em um valor que não seja o total devido.
Por último, saiba que é possível reduzir (e muito) o valor total do financiamento se você pagar a mais que as parcelas acordadas.
Afinal, como juros são cumulativos, ao tirar pequenas quantidades, você reduz drasticamente o tamanho futuro da bola de neve. Saiba mais a respeito de amortizar financiamento imobiliário e pagar menos juros.
Entendeu melhor essas questões do IPCA e como afetam seus planos de compra do apê novo? Então, agora só falta negociar seu imóvel: acesse o nosso site para ver os empreendimentos disponíveis e tire dúvidas pelo WhatsApp.