Comprar um imóvel é o sonho de muitas famílias no Brasil. Todavia, poucas têm dinheiro disponível para fazer a aquisição à vista. É aí que entram os contratos e os juros de financiamento imobiliário.
A principal forma de comprar um imóvel de forma financiada é através da chamada alienação fiduciária, em que um credor (na maioria das vezes, uma instituição bancária) compra a casa para o cliente e depois recebe de forma parcelada.
Essa operação, contudo, envolve diversos custos, como taxas, tarifas, multas e juros.
Índice
1. Você sabe como funciona a taxa de juros de financiamento imobiliário?
2. Como é determinada a taxa de juros?
2.1 Entenda outro fator: o spread bancário
3. Quais os efeitos do aumento dos juros?
4. Por que devo comparar taxas antes de financiar?
Você sabe como funciona a taxa de juros de financiamento imobiliário?
Basicamente, os juros são o preço do dinheiro, isto é, a remuneração que o credor cobra pelo empréstimo de uma quantia. Afinal, a alienação fiduciária de um imóvel não passa de um empréstimo de um alto valor à vista para a compra.
Neste texto, veja mais sobre o que você precisa saber sobre juros de financiamento imobiliário.
Como é determinada a taxa de juros?
Primeiro, uma nota metodológica para facilitar o entendimento de contratos: diferença entre taxa nominal e taxa efetiva.
A taxa nominal é aquela cujo período não coincide com o período de capitalização, ao passo que o da taxa efetiva é o mesmo da capitalização.
Um exemplo: se a capitalização do contrato é mensal (todo mês incidem juros compostos), a taxa efetiva será a mensal, e a taxa anual será nominal (já que não inclui os acréscimos dos juros compostos).
Diversos fatores interferem na hora de o credor estabelecer qual taxa irá praticar.
Por exemplo, os financiamentos com recursos oriundos do FGTS são mais baratos ao credor do que aqueles provenientes da poupança, o que resulta numa taxa de juros relativamente menor para contratos atrelados àqueles.
Leia também: Conheça os principais requisitos para financiamento de imóvel.
Entenda outro fator: o spread bancário
O spread é apenas o nome em inglês para a diferença entre o valor cobrado pelo banco do mutuário e o valor que ele, banco, pagará aos seus próprios credores (isto é, pessoas e empresas que emprestaram seu dinheiro ao banco).
Essa diferença existe para cobrir custos operacionais, a exemplo do risco de inadimplência, e garantir lucro ao banco.
O tempo do financiamento e a idade do mutuário também interferem na hora de determinar a taxa, uma vez que os prazos influenciam bastante no cálculo.
Quais os efeitos do aumento dos juros?
O aumento dos juros provoca uma série de impactos no mercado imobiliário.
A subida gera um aumento no valor das prestações e, consequentemente, na renda mínima exigida para aprovação do crédito.
Isso dificulta o acesso ao financiamento imobiliário para quem possui renda mais baixa, por isso é importante ter informações sobre esses desdobramentos e fazer comparações.
Por que devo comparar taxas antes de financiar?
Antes de realizar um financiamento imobiliário, é essencial comparar as taxas praticadas por diversos credores no mercado. Isto porque você não vai querer perder uma oportunidade o melhor custo-benefício apenas por não pesquisar antes!
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