O repasse imobiliário é uma alternativa que pode ajudar quem teve dificuldades de seguir com o compromisso financeiro de um imóvel financiado. O melhor é enxergar essa opção como uma forma de evitar endividamento descontrolado.
É claro que comprar um apartamento é a realização de um sonho, até porque sair do aluguel é uma vantagem financeira. No entanto, às vezes o cenário econômico instável juntamente a outros problemas podem dificultar o pagamento do financiamento imobiliário.
O repasse imobiliário é uma forma de resolver a situação sem maiores danos, o que não significa que não será possível comprar outro apartamento no futuro. Por isso, entenda melhor esse processo e veja se pode ajudar você ou alguém que você conhece.
Índice
1. Afinal, o que é repasse imobiliário?
2. Como funciona esse tipo de repasse e quais são as partes envolvidas?
2.1 Análise de contrato
2.2 Busca de um comprador
2.3 Transferência
3. Vantagens do repasse imobiliário
Afinal, o que é repasse imobiliário?
Antes de tudo, podemos definir que o repasse imobiliário é um espécie de portabilidade do financiamento do imóvel de um comprador para outro.
Ou seja, se um comprador enfrenta dificuldades financeiras para arcar com o financiamento do imóvel que adquiriu, tem como alternativa o repasse do financiamento para outra pessoa.
Embora esse processo seja parcialmente complexo, ele é bastante comum.
Sendo assim, o repasse imobiliário acaba sendo um recurso que a maioria dos bancos adotam em seus contratos, no momento do financiamento. Com base nesse documento — mediante cláusula que possibilite o repasse — é possível fazer essa dívida ser transferida para outra pessoa.
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Como funciona esse tipo de repasse e quais são as partes envolvidas?
Em resumo, podemos perceber que o repasse imobiliário envolve três partes importantes: o banco, o vendedor e o comprador. Logo, as fases para realizar a conclusão desse repasse, acontece de acordo com a sequência a seguir.
1. Análise de contrato
Pensando nos detalhes de futuras negociações, é necessário verificar se existem cláusulas incluídas no contrato que permitam o comprador a fazer futuros repasses. Isso porque existem bancos que podem impedir que essa ação ocorra, mesmo que seja bastante comum.
2. Busca de um comprador
É necessário encontrar uma pessoa que tenha interesse no imóvel nas condições do repasse imobiliário. Depois, é preciso que a instituição financeira aprove esse novo comprador, que fará uma análise de perfil documental e financeiro.
Portanto, o comprador deve estar apto não apenas de arcar com as parcelas do financiamento, mas que também para assumir a dívida, de acordo com a análise feita pelo banco.
3. Transferência
Depois de chegar ao fim das etapas de mudança de titularidade, é necessário realizar a transferência do imóvel, tanto no banco quanto no próprio cartório. É nesse momento em que o novo registro será feito.
Vantagens do repasse imobiliário
Além de fazer com que a portabilidade do financiamento ocorra de maneira tranquila, os valores podem ser combinados, a fim de contribuir com um pagamento mais confortável para o novo comprador.
Em se tratando do antigo comprador, o mesmo não estará mais submetido a uma responsabilidade financeira, o que é uma alívio e favorece o reequilíbrio das finanças pessoais.
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